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Como ativar a imunologia desintoxicando o organismo de metais pesados

Para ajudar a identificar os efeitos de acúmulo dos metais ​​no nosso corpo, alguns sintomas podem ser observados, como confusão, dormência, náusea, dor, desmaio, entre outros; veja mais

Alimentos antioxidantes e fitonutrientes facilitam a metilação do corpo, um processo bioquímico essencial à desintoxicação e reparo. – Freepik

Escuto muito as criaturas falarem: “Acho que estou intoxicado por metais pesados!” sem ter a mínima idéia do que está falando.

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Até pode ser que esteja, pois os metais podem estar em diversos alimentos, na água, em cosméticos e até em restaurações dentárias, e mesmo que você esteja em alto nível de exposição é praticamente impossível identificá-los pelo cheiro, sabor ou cor.

E a questão é mais séria do que se pensa. Segundo um novo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), uma em cada três crianças e adolescentes do mundo todo estão intoxicados por chumbo, que pode causar diversos problemas à saúde.

Quando se fala em “metais pesados” logo se pensa em peças de ferro, panelas de alumínio, poluição, etc. O que a gente não pensa é que os metais pesados são naturais e que muitos deles são essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo, mas podem também ser muito tóxicos. É preciso se livrar dos excessos e efeitos colaterais que podem trazer, como por exemplo a vulnerabilidade ao coronavírus, aliás não só a ele mas a todas doenças, pois um organismo intoxicado tende a ter sua imunidade abalada.

Todos os metais são encontrados naturalmente no solo com gravidade de, pelo menos, 5 vezes a da água e alguns deles como zinco, ferro, manganês e mesmo o cobre que nos ajuda a absorver vitamina C, são fundamentais para a boa engrenagem da máquina que é o nosso corpo.

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Esses metais são responsáveis ​​desde a regulação do metabolismo humano, a formação de glóbulos vermelhos, produção de energia e a função hepática.

Mas como tudo tem dois lados, há a “turma da pesada” dos metais pesados. O mercúrio, alumínio, chumbo, arsênico fazem parte dessa turma e em excesso ​​podem causar danos nos nervos, dores musculares, náuseas, vômitos, dores de cabeça, fadiga, disfunção da tireoide, insuficiência renal e até câncer. Mas como esses processos ocorrem? E onde entram os riscos? Em contato com nosso organismo, esses metais acabam atraindo para si proteínas e enzimas, se unem a algumas delas impedindo o correto funcionamento, resumindo podemos dizer que os metais pesados se ligam às paredes celulares, dificultando o transporte de nutrientes.

Geralmente, é necessária uma exposição significativa para haver um envenenamento por metais pesados​, mas já é sabido que a exposição crônica a esses metais em pessoas que possuem dieta inadequada, inflamatória, uma digestão lenta e estilos de vida sedentários, podem acumular níveis baixos a moderados  no organismo. Esse pequeno excesso pode causar disfunção imunológica, desequilíbrio hormonal, fadiga, névoa cerebral e até pressão alta.

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Então, como saber onde eles estão e como se proteger dos metais pesados? Separei pra vocês alguns deles.

METAIS ESSENCIAIS:

ZINCO – Tem papel importante no crescimento, na resposta imune do organismo, na função neurológica e na reprodução. A ingestão diária recomendada é de 15 mg para adultos, mais de 100 mg ao dia pode comprometer a imunidade, interferir na absorção de cobre, e levar à anemia. Boas fontes de zinco são as carnes de porco, aves, ovos, frutos do mar, queijos, feijões, nozes e amêndoas.

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FERRO – É responsável pelo transporte de oxigênio no sangue por intermédio da hemoglobina existente nos glóbulos vermelhos. Presente nas carnes vermelhas, especialmente o fígado, peito de frango, feijão e lentilha, vegetais verde-escuros, como couve, agrião, rúcula e espinafre, arroz, abóbora, vagem e uva passa.

MANGANÊS – É o metal necessário para o funcionamento normal do cérebro, sistema nervoso e muitos dos sistemas enzimáticos. Pode ser encontrado especialmente em sementes e cereais integrais, bem como em quantidades menores em legumes, leguminosas, oleaginosas, verduras e chá.

METAIS PERIGOSOS:

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CHUMBO – encontrado em tintas e nos produtos de beleza como tinturas capilares, creme dentais branqueadores, esmaltes e maquiagens. Podem causar dores abdominais, distúrbios na visão, paralisia nas mãos.

MERCÚRIO – presente em restaurações dentárias mais antigas, em certas vacinas que contenham mais de 50% de mercúrio e em peixes como atum, peixe-espada e garoupa contaminados. Pode causar perda da visão, debilitar as funções cerebrais e até causar coma.

ARSÊNICO – Presente no cigarro e nos inseticidas.

SINTOMAS QUE PODEM DENUNCIAR O ACÚMULO DE METAIS NO CORPO

Mas não há motivo para pânico, afinal os metais estão mesmo por toda parte e ao se dissolverem em água, são facilmente absorvidos pelos organismos vivos. Para ajudar a identificar os efeitos de acúmulo dos metais ​​no nosso corpo, alguns sintomas podem ser observados: confusão, dormência, náusea e vômito, dor e cólicas abdominais, desmaio, diarreia, fadiga, dores de cabeça, sensações de formigamento e queimação, dores em articulações e músculos e prisão de ventre.

No caso de qualquer um desses sintomas é indicada a desintoxicação, que pode ser feita de algumas maneiras:

Boa alimentação

Alimentos antioxidantes e fitonutrientes facilitam a metilação do corpo, um processo bioquímico essencial à desintoxicação e reparo.

Isso pode ser feito com uma dieta rica em fibras, com uma meta de pelo menos 30 a 50 gramas por dia de fontes vegetais verdes associadas à hidratação adequada para incentivar o intestino a trabalhar mais e melhor.

Sucos e infusões que contenham salsa, coentro, hortelã, manjericão, vegetais verdes, dente de leão, hibisco, cardo de leite, açafrão, gengibre e limão são bem vindos!

Probióticos

Uma flora intestinal (microbiota) irregular deixa “lacunas” abertas entre as células da nossa membrana intestinal pelas quais toxinas e metais pesados penetram na circulação e inflamam o organismo, o que provoca diabetes e outras doenças. Logo, os probióticos atuam bem além da regulação intestinal.

Menos é mais

A redução do açúcar, álcool, excesso de cafeína, carnes, glúten, laticínios e soja podem ajudar no processo, e é necessário ainda tirar proveito dos alimentos anti-inflamatórios, como frutas e vegetais orgânicos, proteínas de alta qualidade e gorduras saudáveis ​​que ajudam a dar uma força aos órgãos de eliminação do corpo como intestino, fígado e rins.

Transpirando 

A transpiração regular através da atividade física ou sessões semanais de sauna ou drenagem linfática são maneiras não tóxicas de gerenciar o estresse e a ansiedade. Por isso, não deixe de praticar a sua atividade física.

Corra, caminhe, faça musculação, dance, escolha uma atividade que te faça bem e mantenha a sua saúde em alta.

O segredo da boa saúde e da boa vida  é se abstrair de tudo que for ruim para não se intoxicar! Bom detox!


Todas as quartas-feiras teremos conteúdos exclusivos sobre métodos naturais para cuidarmos da saúde e do corpo… Daquele jeito que nós amamos!

Fiquem de olho!

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